Sou repórter de rádio e estudante de jornalismo, vivo a prática e a teoria ao mesmo tempo, algo diferente para a maioria dos universitários do Brasil. Nesta última semana, na aula de jornalismo especializado, discutimos o jornalismo esportivo, foi falado do passado, do presente e do futuro da categoria.
É tudo muito complicado, algumas vezes concordo com que é dito em sala de aula, já em alguns momentos não concordo mesmo. Nesta área esportiva temos dois pontos de vista, uns que amam o estilo do Juca Kfouri e outros que amam o estilo do Milton Neves. Eu tento ter um equilíbrio, pego o lado positivo de um e do outro e uso a meu favor, mas claro, sempre seguindo o meu próprio estilo.
O que realmente eu não gosto são dos teóricos, aqueles que falam, dão opiniões, querem ser o supra-sumo da ética, e ainda por cima adoram ditar regras. Ser repórter esportivo, principalmente de rádio e no futebol, é diferente de tudo, somente quem faz um jogo, uma transmissão dentro do gramado, que enfrenta jogadores sem educação, que vive aquele corre corre sabe como é difícil.
Na universidade alguns professores e alunos têm um problema grave, um problema que afeta muitos brasileiros, a teoria da conspiração. As pessoas adoram imaginar coisas, achar coisas, e dizem como se tudo fosse verdade absoluta, sem prova alguma.
Enfim, vou continuar estudando, quem sabe assim eu aprendo um pouco mais.