Nuvem de Lágrimas

Trabalhei no jogo entre São Paulo e Palmeiras, e tenho muita coisa pra falar.

Presenciei a maior chuva da minha vida, foi muita água, mas muita mesmo. Algo assustador. A drenagem do gramado do Morumbi merece elogios, foi perfeita. Agora, algo que ficou evidente, é que o São Paulo não se preocupa com o banco de reservas do adversário, estava entupido e virou uma piscina.

Falando em piscina, o estádio do Morumbi pode não sediar a Copa de 2014, mas nas olimpíadas de 2016, a natação já tem um espaço reservado.

Durante uma hora, muitas informações desencontradas, e lamentavelmente nenhum dirigente do São Paulo deu as caras. Sérgio do Prado, gerente do Palmeiras, merece os parabéns, era um dos poucos corajosos que falava com os jornalistas e que não tinha vergonha de se expor.

Falando sobre o jogo...

Não foi uma partida brilhante, longe disso. O jogo foi brigado, algumas vezes até mesmo literalmente. O São Paulo em alguns momentos foi muito superior ao Palmeiras. Mas no fim o empate, pelas circunstâncias, foi justo.

O árbitro estava perdido, os jogadores tomaram conta do jogo. Logo no início, Valdívia e Miranda mereciam um cartão amarelo. O Alex Silva eu não expulsaria, também daria um amarelo.

Sobre os “gênios”...

No São Paulo, o mais cantado e badalado era o tal Marcelinho (Lucas). Não jogou nada demais, foi uma partida super comum. Tem que jogar muito futebol pra me convencer de algo. Precisa comer muito arroz e feijão ainda.

Valdívia e Kleber, os dois mais comentados do Palmeiras, mais uma vez não fizeram muita coisa. O chileno, que é jogador comum, deu uma cabeçada no adversário e fez suas graças de sempre. E o Kleber, esforçado, e mais nada. Os dois não me empolgaram em nada.

Mas, apesar de tudo isso, o jogo foi histórico. Pra mim será inesquecível.