Dez anos depois e eu continuo falando, e falando, e
falando, e falando... E em alguns momentos falando sem usar a língua. Nos dias
de hoje, o dedo também fala. E muito.
A história é um pouco confusa, mas vamos lá. Eu era
um ouvinte de rádio, e em um certo dia virei repórter e estava entrevistando o
Passarella no Corinthians. Tudo muito rápido, tudo muito dinâmico. Nessa altura
do campeonato, eu tinha apenas o DRT de locutor/Radialista. Fui entrar pra
faculdade de jornalismo quando eu já tinha dois anos de “experiência”.
Aprendi e continuo aprendendo todos os dias. Pratico
o jornalismo faz 10 anos, mas sou jornalista faz 37. Tento ser diferente, tento
informar sem inventar. Não enxergo polêmica em tudo, mas enxergo tudo com outros
olhos. Faço o consumidor da minha notícia pensar. Acho que estou no caminho
certo.
O sonho de uma criança virou realidade. E hoje sou
um adulto feliz por fazer jornalismo. Feliz por testemunhar a história. E o
mais legal de tudo, de forma direta ou indireta, com perguntas, eu faço parte
de um pouco dessa história.
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