domingo, 4 de fevereiro de 2018

Inferno (metrô)

Não tenho nada contra o Carnaval. Mas também não tenho nada a favor.
Sábado (03-02) precisei usar o metrô. Dia de blocos carnavalescos. Conheci o inferno.
Peguei o metrô na estação Vila Prudente. Meu destino era estação Consolação.
Nenhum segurança nos vagões. E cada estação enchendo mais e mais. Muita bagunça, muita bebida alcoólica, muitos bêbados (homens e mulheres), gente seminua e vandalismo. Cada estação com mais e mais pessoas e problemas. Muito tempo parado em cada estação. Alguns seguranças nas plataformas, mas nenhum no vagão.
Depois de muito tempo consegui desembarcar na Consolação. Uma multidão. Muita gente mesmo. E a informação que circulava era que a linha amarela (meu destino) tinha fechado. Todos voltavam em minha direção. Vi pessoas passando mal, gente caindo. Mesmo assim segui em frente e tentei ir para estação Paulista (amarela). Eram apenas três pessoas, uma senhora, um senhor de cadeira de rodas e eu. Consegui chegar ao meu destino fazendo algo que eu não gosto. De uma rampa eu pulei para outra. Passei por cima mesmo.
Na linha amarela (com os mesmos problemas) embarquei. Só tive paz e sossego na estação Pinheiros. Cheguei super atrasado ao trabalho. Não, eu não ia pular carnaval.
No domingo (04-02) precisei de novo de metrô para ir trabalhar. De novo com bêbados e muita bagunça nos vagões. Agora com menos pessoas. O pior aconteceu na volta.
Um sujeito bêbado e com cerveja na mão derrubou uma muleta no trilho da estação Consolação. Nenhum segurança apareceu e o trem passou por cima. Um terrível acidente poderia ter acontecido.

 
 

Nenhum comentário: