Não Pode, Não Pode e Não Pode...

Para quem acompanha o meu trabalho, sabe muito bem o que eu acho de assessores de imprensa. Nesta quinta-feira, no Palestra Itália, vivi a situação mais ridícula e esdrúxula que um profissional de comunicação pode sofrer. Nos vestiários do Grêmio ocorreu algo incrível, os repórteres de São Paulo, só podiam perguntar depois que todos do sul fizessem suas questões, e pior, com a conveniência da assessoria do clube. Se um repórter comete o pecado de falar antes dos “estrangeiros” do Rio Grande do Sul, ele toma bronca, e acaba sendo encarado pelo assessor do Grêmio, que fica todo irritadinho. Deu até medinho.

Não sou preconceituoso, nem bairrista, e muito menos quero separar o meu estado do resto do Brasil, mas certas coisas são tão provincianas que me dão nojo. Não sei mais quantos jogos farei do Grêmio este ano, mas já tenho uma tática para conseguir trabalhar de forma tranquila, usarei as expressões “tchê” ou “tri legal”. Só assim para alguns nervosinhos saírem da TPM e respeitarem quem apenas quer cumprir sua obrigação.

No próximo domingo, em Barueri, teremos Barueri e Grêmio. Se você trabalha na imprensa de São Paulo já fique sabendo, não contrarie os “simpáticos” gaúchos, eles querem prioridade. São os maiorais. Eu até deveria, mas não vou perder meu tempo enviando este texto para a diretoria do clube azul. Mas, até que seria “tri legal” a assessoria de imprensa do Grêmio ter conhecimento deste desabafo.