domingo, 10 de julho de 2011

Foi Bem Suave

Estava tão na cara que o São Paulo perderia para o Cruzeiro, que acabou ganhando. Como sempre, vamos por partes...

O Cruzeiro jogou mal, não acreditou na força do São Paulo e foi lento durante boa parte do jogo. O meia Montillo foi o único atleta cruzeirense a dar trabalho e mostrar um bom futebol. Mas estava ao lado de jogadores sem inspiração. Fica difícil.

Já o São Paulo apresentou um futebol de mais velocidade e vontade. Até Rogério Ceni reparou:

“O Milton Cruz (técnico interino) fez o simples. Mas claro, contou com a colaboração de todos dentro de campo”.

Infelizmente eu não consegui perguntar se na época do Carpegiani os jogadores não colaboravam. Mas parece que sim. Algo lamentável. E falando nisso, o clima entre os jogadores é dos melhores, ninguém está sentindo falta do ex-treinador. Como já disse, a saída do Carpegiani melhora o time em 20%. Os outros 80 permanecem.

O tricolor foi escalado com Rivaldo como titular. Lembrando, pra mim o meia já deveria ter sido demitido do clube faz tempo. No papel, o “velhinho” foi posicionado no meio de campo, distante da área, e desse jeito não acontece muita coisa, apenas alguns passes razoáveis. Quando Rivaldo atuou mais perto dos atacantes o time conseguiu se acertar e marcar os dois gols.

O Rivaldo não vai salvar o time sempre, e a torcida não pode ficar se empolgando (isso é o mais difícil).

Duas frases que me chamaram a atenção.

Rivaldo: “Eu quando não era aproveitado ficava triste e me sentia um Zé Ninguém”.

Milton Cruz: “O futebol é simples, não precisa inventar muito”. Hum, será que ele estava falando do Carpegiani? Será?

O São Paulo, novamente, não me empolgou. Mas contra o Cruzeiro o time ficou muito mais leve, feliz.

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