domingo, 24 de outubro de 2010

Algumas Vezes Eu Tenho Razão

Trabalhei no clássico do Pacaembu, Corinthians e Palmeiras fizeram uma partida feia que dói. Um jogo sem graça alguma. Pelo lado do Corinthians, não tenho muito que falar. O time não jogou nada, mas venceu. Se continuar assim e for campeão, tudo bem, mas se perder... Pelo menos eu me divirto com o realista Roberto Carlos, ele sempre soube que o Corinthians não é campeão do mundo. E o Ronaldo, triste como sempre, gordo, cansado, só quer falar com a Globo, e com um monte de gente puxando o saco dele. A realidade de sempre.

Agora, agora, agora, preciso falar do Palmeiras, o time que me faz rir. Vamos começar pelo começo. Trabalhar com o Felipão não deve ser fácil, durante a semana desmentiu os médicos e colocou o Valdívia para jogar, depois surgiu com uma história ridícula que um jogador do Palmeiras não estava suspenso para o clássico contra o Corinthians. Meu Deus.

Voltando a falar sobre o Valdívia, eu tinha comentado que não me surpreenderia caso o “chileno” aparecesse no banco contra o Corinthians. Foi o que aconteceu. Agora, na quarta-feira passada, o jogo da Sul-Americana não precisava ter o Valdívia em campo, mas o treinador fez sua graça, o cidadão jogou e hoje dançou. E eu, claro, dou muita risada.

Outro dia disse que o Felipão era educado, hoje até isso o “simpático” treinador mostrou que não é, usou palavrões na coletiva de imprensa, bosta e merda, que vocabulário feio. Será que o assessor particular (que vive no vestiário) e os assessores do clube não conversam com o seu profissional?

Sobre especificamente o Valdívia, além de um jogador fraco, o rapaz não leva a sério nem os seus superiores. Foi constrangedor ver os médicos e o treinador gritando no banco de reservas e o tal “gênio” se fazendo de surdo e se arrastando dentro de campo.
*****

No final de semana do aniversário do Pelé, o Santos deu um baita presente para o Rei, perdeu para o Grêmio Prudente, 3 a 2 de virada na Vila Belmiro. Clima de festa faz um mal danado para qualquer clube.

Neymar perdeu um pênalti, com toda a sinceridade, fiquei muito feliz. Pensem comigo, aniversário do Pelé, Neymar fazendo gol de pênalti, o que eu ia ouvir de besteira, o que teria de gente falando bobagem. Deus escreve certo pelo jogador errado.
*****

O São Paulo tomou um calor do Ceará. Apanhou. E os empolgados, onde estão? São Paulino se ilude com qualquer coisa, parece mulher. O pior é que o Carpegiani já estava virando gênio. Jesus. Será que o Dagoberto sarou sua dor de cabeça?
****
Voltando ao clássico...

Como sempre, vários bandidos estavam no estádio. Bando de vagabundos. Alguns marginais atiraram objetos do alto do tobogã e atingiram um carro da Rede TV. Como eu sempre digo, estádio de futebol tem muito tonto, vagabundo, bandido e poucos torcedores. E só pra constar, estádio de futebol também têm muitas vagabundas, adoram correr atrás de macho.

Para fechar o momento indignação, mais uma vez a CPTM e o metrô deram um vagão inteiro para os bandidos passearem. Uma lástima.

Armas dos vagabundos. Ele se dão bem no
esgoto e no lixo.

3 comentários:

Anônimo disse...

realmente hoje voce tem razão em toda sua critica(Tirando alguns deboches é claro) ...parabéns!!...Sobre o felipão ele foi muito mal educado mesmo com aquele o repórter.. entretannto tem réporter que faz cada pergunta tonta... Meu Deus teve um que perguntou o que o felipão achou da estréia do tite no corinthians !!.. cara mesmo sendo mal educado eu responderia A uma pergunta imbecil dessa mandando o reporter tomar no KÚ..NÃO DÁ PARA ACREDITAR QUE UMA PESSOA PASSA A VIDA TODA NA FACULDAE , SE FORMA E FAZ UMA PERGUNTA IMBECIL DESSAS..

Igor Sausmikat disse...

é aquela situação Torvano de que o treinador é mal educado,mas tem repórter q tb fica com medo de perguntar algo cabeloso e vai de algo tão óbvio mais tão óbvio que também pede para levar também.Não tem santo nos dois lados.
E isso nem precisa ser jornalista para enxergar,pessoas normais também.
Tem perguntas óbvias que pedem respostas absurdas e tolerância zero.Mas tem algumas cabeludas que quem não deve não teme responde,o resto.
Aliás uma coisa que as vezes não gosto,aliás sempre é o politicamente correto e aquelas respostas bem políticas de ser,aí fica aquela coisinha monótona e tudo mais.É um saco isso!
Mandou super bem nessa Torvano!!
abraço
Igor
meu blog: http://igoresportes.blogspot.com/

Leandro Machado disse...

ISSO SIM É REPORTAGEM !!! PARABÉNS FLAVINHA da de 10 a 0 nesses marmanjos que se acham reporteres...

Irritado, Felipão cortou o repórter. Bruno Bernardi questionara o técnico sobre a suposta lesão que tirou Valdivia de campo, apenas 30’ após a entrada do meia, no segundo tempo.

O jornalista afirmou, durante a pergunta, que Valdivia se machucara no clássico quando Scolari devolveu: - Quem disse que ele se machucou? Bernardi respondia então que o médico acabara de “confirmar...”, no que foi interrompido, novamente, pelo treinador: - O médico não confirmou bosta nenhuma. Não confirmou merda nenhuma. Não venha aqui botar palavras na boca do médico. O que ele disse é que ele tem uma fibrose e a fibrose não o impede de jogar.

Fibrose que já havia incomodado o jogador na primeira partida contra o Sucre, na Bolívia. Lá foi substituído e não pôde jogar contra o Ceará, pelo Brasileiro. Surpreendentemente, voltou para o jogo decisivo da Sul-Americana, em Barueri, na última quarta-feira. Conquistada a classificação, Felipão avaliou que o Camisa 10 jogara bem e completou: “agora é cuidar para ver se no domingo ele tem condições”. Na quinta-feira, Valdivia declarou que jogaria o derby mesmo “manco”.

Inquieto, assistiu ao primeiro tempo, e ao gol rival, do banco. Valdivia queria jogar, era visível enquanto se movimentava à beira do gramado. Queria marcar presença, marcar gol, marcar o adversário. Autorizado pelo departamento médico, o treinador o colocou em campo, mas cerca de 30’ depois se viu obrigado a substituí-lo. Nas palavras do meia, “fibrose é assim, às vezes dói, às vezes a dor some”. Mas se tudo parece tão simples, por que tamanha polêmica?

Porque é Palmeiras e Corinthians. É rivalidade histórica, é o clássico que movimenta a capital. É o confronto entre dois grandes paulistas. É gigante. É mítico. É a verdadeira batalha, é a batalha única. Ganhar é céu, perder é inferno. Entre o Alviverde e o alvinegro há mais do que supõe a vã filosofia, há mais do que aponta o placar. Há mais do que médico, jornalista, técnico e colunista podem explicar. Entre Palmeiras e Corinthians, o todo, tudo é maior. Até uma bosta de fibrose.

Chupaaaa torvanooooo ....

Por Flavia Camargo
flavinha@palmeirastododia.com