Sorte, Palmeiras

Fazia tempo que eu não trabalhava em um jogo do Palmeiras. E, infelizmente, nada mudou. O clube continua nervoso, tenso ao extremo. E outra coisa que identifiquei, o time é muito azarado, mas muito mesmo.

O Palmeiras perdeu para o Coritiba de forma passiva, um ou outro jogador lutou, batalhou, mas tudo isso foi muito pouco. Na partida de ontem, destaco apenas dois jogadores, João Vítor e Luan. O atacante merece parabéns todos os dias, é um trabalhador.

No geral, a equipe é fraquíssima, e eu falo isso faz tempo. Mas preferem me xingar. A realidade do Palmeiras não é boa, e o futuro é duvidoso. E eu não consigo achar que o melhor para o clube é o Felipão. Ele não é culpado pela equipe ruim que tem nas mãos, mas acho que é um comandante que não tem mais função.

Até outro dia eu achava o São Paulo bem melhor que o Palmeiras. Mudei de opinião. O Tricolor é apenas 10% melhor. Os dois são sofríveis.

E o que é importante nesse momento? Humildade. Perceber que a situação não é boa, parar de culpar os outros e olhar o próprio umbigo.

Na chegada do Palmeiras ao estádio, algo me chamou muito a atenção. Alguém desejou sorte ao César Sampaio, ele olhou, parou, sorriu, e com sua enorme sinceridade falou: “Vou precisar”.

Sorte, Palmeiras. Sorte, palmeirense.