quarta-feira, 8 de junho de 2011

Fechando o Caixão

Uma festa moderada, assim foi o fim do Ronaldo na seleção brasileira. O jogo contra a Romênia teve resultado magro e vaias no final.

O Pacaembu passou por uma transformação, foi muito bem maquiado. O ginásio do estádio virou uma enorme sala de imprensa, e os jornalistas puderam fazer o seu trabalho tranquilamente. Confesso que fiquei surpreso de forma positiva.

Não gostei de poucas coisas. A principal delas foi a frescura. O evento era claramente da Globo, e por isso os profissionais da emissora tiveram privilégios. Mas até aí tudo normal. O chato são algumas pessoas com o nariz empinado, da CBF, da Globo e um ou outro profissional de imprensa. Mas, no geral tudo correu super bem, e o trabalho da maioria dos jornalistas não teve nenhuma interferência.

A imprensa não têm permissão para pisar no gramado, acho que os da TV Globo também não deveriam ter este beneficio. Mas esse é um assunto muito complexo para esta hora da noite.

Falando do jogo... Teve um primeiro tempo um pouco mais animado, e um segundo tempo morto. A partida terminou com vaias. Justas ou não, eu não condeno o torcedor que tem essa atitude. Já é quase uma tradição. Nenhum jogador me empolgou.

Já na entrevista coletiva, o técnico Mano Menezes divulgou a lista de convocados para a Copa América. Eu não sou jornalista que fica discutindo convocação, acho isso muito chato por sinal. Sou da opinião que o treinador tem total direito de convocar quem ele quiser. E lógico, nunca nenhum técnico vai agradar todo mundo. Isso também já é tradição.

Agora, o que realmente acho muito engraçado são aqueles que queriam “matar” o Dunga e viviam elogiando o Mano Menezes. Descobriram que o Mano não é gênio e que tem defeitos. Estão todos afetadinhos. Que dó.

Deixei essa última parte para falar do Ronaldo. Já disse, não vou questionar o seu talento. Mas confesso que fiquei feliz por ele não ter marcado nenhum gol nos seus minutos finais. Acabaria ouvindo muitos comentários tontos e os empolgados ficariam cegos, alucinados. Melhor assim do jeito que foi.

Alguns disseram que a festa foi modesta. Acho que ficou na medida certa, bem de acordo. Foram apenas 15 minutos com o Fenômeno em campo. Tempo que representou os últimos anos do “peso pesado” jogando no Brasil.

O Ronaldo fez uma despedida em cada jogo que disputou com a seleção. E não é um joguinho qualquer que vai representar tudo isso.

É isso, vi de perto mais um momento marcante da história mundial. E como sempre observei tudo com outros olhos. Sem fanatismo. Graças a Deus.

Um comentário:

Diego disse...

Sabe que pensei a mesma coisa.
E se ele tivesse marcado nas 3 oportunidades que teve?
Ia ter protestos de torcida pedindo a volta dele?
E o Galvão ia ter um enfarte?
Seu talento é indiscutivel isso é fato!